Olá meus queridos leitores! Como anda a vida? Há uns dias atrás, uma amiga da minha mãe começou a organizar um bazar e com isso perguntou se eu tinha interesse em alguns, todos estavam super em conta e acabei escolhendo 3, que saíram por R$25,00 ao todo. Quando os recebi, 1 estava em perfeito estado, enquanto os outros já aparentavam uma condição mais antiga e isso me fez pensar nas livrarias, sebos e bazares.

   Na minha última viagem minha mãe procurou por vários sebos pela cidade com o intuito de comprar livros para a minha escola (aulas de literatura). E imagina minha surpresa ao descobrir que todos estavam fechados?! Era impressionante, antes existia 6 sebos em toda a cidade e todos os que procuramos de repente fecharam, isso me levou a pensar, imediatamente, nas livrarias. Você entra em uma e é difícil encontrar a mesma quantidade de pessoas que encontraria em um cinema por exemplo, elas praticamente não recebem muita gente, não tanto quanto deveriam.

   Agora, pense nos sebos, muitos leitores não gostam de comprar livros usados, ou porque veem amassados ou amarelos, eu mesma não compro muito desse tipo. Minha mãe fala que se algum dia eu tiver que vender meus livros não vou ter problema algum com isso, devido ao fato de que eles parecem nunca ter sido lidos, com essa fala eu fico triste e feliz ao mesmo tempo. Feliz porque realmente terei uma maior facilidade para vender se tentar (pelo menos aqui na minha cidade), e triste porque se não parecem que foram lidos eles parecem não ter história, quando eu falo que comecei a  riscar meus livros algumas pessoas me acham louca mas eu, sinceramente, acho que estou deixando um pedaço de mim naquele livro, que agora não contém apenas a história escrita pelo autor, tem também a minha, trechos que eu mais gostei e me impactaram, o que eu achei daquela parte (às vezes eu até escrevo no meu próprio livro a minha opinião), etc.

   Isso que acabei de compartilhar com vocês foi com o objetivo de mostrar porque a importância de sebos e bazares: eles alimentam a conexão entre as pessoas! Veja, um autor escreve um livro, ele morre mas seus pensamentos ficarão guardados para sempre, é igual para leitores, todo livro guarda também a história de quem os leu, por isso fiquei triste ao constatar que os sebos estão desaparecendo.

   Quanto a história da livraria, livros novos são começos de novas tramas, mas que também me deixam chateada porque muita gente não vai até elas, há livrarias que funcionam também como biblioteca (que eu também não vejo muito) então não há a desculpa de "falta de dinheiro", também não acredito na falta de tempo porque quem tem vontade e determinação consegue arranjar algum, o problema está na falta de concentração, até porque para ler algo é preciso se concentrar e não apenas sentar e ficar olhando para algo, como quando se assiste um filme.

   Esse foi um desabafo direcionado tanto a pessoas que leem quanto para as que não o fazem. Todos temos que aprender que livros são mais que histórias, são ensinamentos, sejam através de ficções, distopias ou romances bobos. Quem lê, sabe porquê!


Um beijo sabor suco de melancia,
     sua Rebeca

   Olá meus queridos leitores! Como anda a vida? Depois de muito tempo trago a minha opinião sobre Joyland, o primeiro livro do Stephen King que eu li. Pra falar bem a verdade fiquei surpresa, pois esperava um livro de terror que da primeira página até a última me deixaria aterrorizada e que até mijar na cama eu iria, mas não foi bem isso que aconteceu. Ainda assim a obra não me decepcionou, muito pelo contrário, fiquei com um gostinho de quero mais assim que fechei o livro.



   Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

   Joyland conta a história de um parque de diversões, só que pelo ponto de vista das pessoas que trabalham lá, aquelas que fazem tudo funcionar, mas que ninguém, nunca, presta atenção. Como toda história que possui um parque de diversões como centro da trama, uma moça já foi morta em um dos brinquedos do local, o assassinato nunca foi resolvido, isso porque foi tão bem planejado que nunca conseguiram descobrir quem o tinha cometido. Mesmo assim, esse não é o foco do livro que mostra o cotidiano dessas pessoas que lá trabalham, revelando até uma língua própria desses trabalhadores.

   Com o parágrafo anterior vocês podem achar que o enredo trata-se apenas disso, mas o King tem uma escrita maravilhosa e que nos faz enxergar aquilo que seria tão simples como algo mais "desafiador", você começa a raciocinar mais sobre aquilo e mesmo não tendo me dado aquele susto, Joyland conseguiu me dar um frio na barriga em alguns momentos.

   Nas últimas páginas o livro começa a correr e as surpresas envolvendo a morte da garota e outros acontecimentos te fazem devorar cada palavra da obra, que com apenas 238 páginas te surpreende e mostra que aparências enganam e o primeiro amor não é lá essas coisas.