Resenha / Tartarugas até lá embaixo

dezembro 18, 2018


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Sinopse: Aza Holmes não está disposta a sair por aí bancando a detetive para solucionar o mistério do desaparecimento do bilionário Russell Pickett, mas há uma recompensa de cem mil dólares em jogo, e sua melhor amiga, a destemida Daisy, quer muito botar a mão nesse dinheiro. Assim, as duas vão atrás do único contato que têm em comum com o magnata: o filho dele, Davis. Aza está tentando. Tenta ser uma boa filha, uma boa amiga e uma boa aluna, mas, aos dezesseis anos, ainda não encontrou um modo de lidar com as terríveis espirais de pensamento que se afunilam cada vez mais e ameaçam aprisioná-la. Neste livro arrebatador e sensível sobre amor, resiliência e o poder de uma amizade duradoura, John Green conta a tocante história de Aza, lembrando que a vida sempre continua e que muitas surpresas nos aguardam pelo caminho.

O livro "Tartarugas até lá embaixo" lançado no final de 2017, conta com alguns elementos pessoais do autor, como por exemplo o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Pela sinopse, pensei que seria como o livro Cidades de papel, com investigações, mas tive um leve engano depois da metade do livro, acredito que a sinopse foi meio equivocada porque quase não teve isso, mas não é nem um pouco decepcionante ou menos tentador a história desse livro porque todo o enredo compensa.

O percorrer de Aza Holmes é algo bastante cativante, porque se prende ao mistério, ao romance, intrigas, amizades, convívio e família de uma forma bem equilibrada, sem nenhum excesso. O livro em si mostra os muitos conflitos que a protagonista passa, típicos da adolescência.
Nos livros que já li de John Green, percebo um certo padrão com os personagens, a forma como alguns possuem alguma fixação obsessiva por algo ou algum tipo de coisa incomum em uma história (exemplo no caso de Cidades de papel, com o amigo do protagonista ter em casa muitos papais noéis ou no caso de Tartarugas até lá embaixo com a Daisy, amiga da Aza sendo muito obcecada em Star Wars, criando fanfics e até em o Teorema Katherine, com a amiga do protagonista ter uma casa totalmente rosa).
Outros padrões que eu percebo, é em que algum personagem possui uma reflexão e de certa forma um tipo de necessidade de ser reconhecido, ou se tornar importante pelo menos por alguém (exemplo em a Culpa é das estrelas, com Augustus Waters).


 Particularmente adoro os títulos, porque eles me instigam a ler e são bem criativos, que foi o principal fator de ter comprado o livro, junto com a capa. O que mais gosto em seus romances é como ele consegue entrelaçar duas pessoas de forma que não fique fantasioso demais nem irreal, parece que é realmente um romance que se encontra por aí.
Outra parte que me motivou a ler é da protagonista, Aza Holmes ter uma doença ( transtorno obsessivo-compulsivo, mais conhecido como TOC) e isso ter sido inspirado no fato de que o escritor também teve problemas com isso, mostrando um outro lado da doença, fazendo com que o leitor entenda mais sobre, e mostrando como ela tenta lidar e conviver com isso. Durante a história, Aza Holmes passa por muitos traumas e tenta enfrentar eles, além de tentar encontrar uma profissão a qual seguir.
Acredito que esse livro possui em si vários aprendizados e reflexões, como todos os seus outros respectivos livros, tal como "A culpa é das estrelas"; "Cidades de papel"; "O teorema Katherine"; e "Quem é você Alasca?", com frases bem marcantes.


Acredito que isso não foi bem uma resenha por não ter uma estrutura sistemática que condiz, mas não vou me prender nessa parte, prometo fazer de forma correta em outro momento.
Até a próxima...
Arrozfofinho.


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2 comentários.

  1. Olá, Rebeca!
    Eu tenho esse livro há quase um ano, mas nunca li ele porque desde O Teorema Katherine (que eu detestei) eu desanimei um pouco do autor, mas depois dessa resenha acho que vou dar uma chance a ele.

    Beijão!
    Lumusiando

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    Respostas
    1. Olá Maria Eduarda, obrigada pelo comentário!
      Sou a autora da resenha, por isso fico feliz que tenha gostado.

      Excluir

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