O Visconde que me amava - Estudo da Obra

fevereiro 26, 2020

Olá meus queridos leitores! Como anda a vida?


  A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. 

OBS.: por se passar apenas um ano após os acontecimentos de O Duque e Eu a moda não teve mudanças significativas, então se quiser saber como os personagens se vestiam naquela época clique aqui.

  • O que aconteceu naquele ano?
  ⟶ Assinatura do Tratado de Kiel, em 14 de janeiro, que encerrou o domínio dinamarquês na Noruega, que, por sua vez, foi entregue a Suécia.
Após a derrota de Napoleão, era necessária a redistribuição dos territórios, além de reequilibrar as relações de poder.
  ⟶Em 18 de setembro teve início o Congresso de Viena, que almejava a reorganização política da Europa após as Guerras Napoleônicas e contou com grande parte das nações europeias.
                 França: pressionada de volta às suas fronteiras de 1792.
                 Suíça: recuperou sua neutralidade.
                 Polônia: tornou-se parte da Rússia.
                Liga Alemã: sob presidência austríaca, tomou o lugar do Sacro Império Romano de Nação Germânica, há muito desfeito.
OBS.: durante certo tempo, a Áustria se tornou o centro da ordem europeia. 


  • Títulos de nobreza
O que são?
   →Surgiram ainda no século V quando a Europa estava dividida em pequenos reinos.
   →Os títulos eram concedidos levando em consideração as funções exercidas pelos nobres, além de sua posição hierárquica em relação ao rei.
     →Eram vitalícios e, mais tarde, passaram a ser hereditários.

5 principais títulos de nobreza

Duque: primeiro escalão da nobreza.
Origem do nome: os comandantes militares recebiam o nome de "Dux" que, em latim, significa "aquele que conduz".
Esse título de nobreza surgiu no Império Romano.
Marquês: governava os marquesados, áreas do tamanho dos estados atuais. Entretanto, havia aqueles que cuidavam dos territórios reais localizados em fronteiras, lutando para protegê-los.
Origem do nome: em latim, marchensis significa "o que fiscaliza as marcas".
Conde: responsáveis por proteger e governar territórios reais, entretanto eram regiões menores ou menos importantes.
Origem do nome: do latim "Comes" que pode ser traduzido como "companheiro"
Esse título surgiu na época do Império Romano e era dado aos membros da nobreza que tinham função de aconselhar o Rei.
Visconde: substituto do conde, designado para desempenhar suas funções quando ele estivesse ausente. Em termos administrativos, os viscondes podiam gerir territórios do tamanho de vilas.
Surgiu no Império Romano.
Barão: a honraria era concedida a súditos fiéis dos reis, geralmente homens ricos. As terras governadas pelos barões eram do tamanho de fazendas ou sítios.
Origem do nome: significa "homem livre" de acordo com sua origem germânica.
O título foi criado com o feudalismo já em decadência.

  • Edições

 (Da esquerda para a direita) Portugal, Brasil, Vietnã, Reino Unido.

Para saber mais sobre a família Bridgerton clique aqui!
   E aqui termina mais um Desvendando Os Bridgertons, espero que tenham gostado!
                                                                                                                                     
                                                                                                                                          Até a próxima,
                                                                                                                                              Rebeca♡



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2 comentários.

  1. Olá!
    Eu amei a sua resenha e a explicação do contexto histórico.

    Beijão!
    Lumusiando

    ResponderExcluir
  2. Oie,
    Eu nunca consegui li esses livros da Julia Quinn na ordem, o visconde que me amava eu nem cheguei a ler, comecei por um perfeito cavalheiro. hahaha
    Nunca consigo me situar nesse títulos, mas a sua piramide foi bem autoexplicativa.
    Acho que a segunda capa é a edição mais bonita.
    Beeijo!

    Grazy Carneiro
    Meus Antídotos

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