o melhor livro que eu já li

fevereiro 04, 2021

acho que uma das maiores vantagens desse livro é que não existe spoiler, já que o próprio título te conta o final. mas a grande questão de They both die at the end (os dois morrem no final, tipo LITERALMENTE) é que o mais importante não é o início, meio e fim dos personagens principais, mas tudo o que dá pra aprender com a trajetória deles. esse é, definitivamente, o melhor livro que já li na minha vida até agora, então nem sei se consigo expressar em palavras tudo que senti durante a leitura e muito menos tudo que aprendi e absorvi, mas vou tentar.

pra começar, além da ideia genial, título intrigante e capa perfeita, a escrita desse livro é simplesmente incrível. o autor Adam Silvera tem um jeito único de escrever, variando de acordo com o personagem que está narrando e a maneira como o leitor se conecta com o narrador é sensacional. a construção dos personagens é imersiva e gradativa, te cativando a cada capítulo, além de que o jeito como tudo e todos estão conectados de alguma maneira me deixou de queixo caído várias vezes.

mapa de conexões dos personagens

além disso, a representatividade, diversidade e realismo dos personagens é apaixonante. não só são diferentes uns dos outros, mas também têm muitas camadas por si só, ou seja, eles não representam estereótipos, mas personalidades cheias de multiplicidade e possibilidade.

Rufus foi meu primeiro crush literário do ano e, apesar de ser meu preferido, não consegui não amar também o Mateo, o outro protagonista. os demais personagens, mesmo não sendo tão explorados quanto eles dois, também são extremamente cativantes e me apaixonei por todos (quer dizer quase todos, nossa tem um cara que eu só queria que tropeçasse e caísse, quem leu vai me entender).

o jeito como o livro ensina sobre a vida e te faz refletir sobre suas escolhas e sobre o que você tem feito me bateu várias vezes e me garantiu várias quotes favoritas e mudanças na maneira como eu pensava, consigo perceber claramente no meu cotidiano o impacto que essa história teve em mim e como eu me sinto mais leve e livre pra fazer o que eu tenho vontade, afinal, só se vive uma vez, né?

chorei um milhão de vezes, mesmo o título já dizendo o que acontece e torci por Rufus e Mateo até o último segundo. apesar de ter sofrido com o final dessa leitura, a vibe do livro de uma maneira geral é tão gostosinha e acolhedora, te faz querer ser todo o seu potencial de uma vez.

por último, aprendi várias curiosidades e amei as referências feitas durante o livro, seja de filmes, livros ou músicas, vou ter que pesquisar todas. na verdade, as músicas citadas foram muito marcantes pra mim, tanto que já estão na minha playlist, sendo elas your song - elton john e american pie - don mcleantambém são citados vários lugares que os personagens tem vontade de conhecer e eu acho que não é nada mais que meu dever visitá-los, em honra a Rufus e Mateo.

o trecho sublinhado de lápis e marcado com post-it cita os lugares que Mateo e Rufus queriam visitar

"My Last Message would be to find your people. And to treat each day like a lifetime."


-Aninha Menezes

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1 comentários.

  1. Nossa, ao ler o primeiro parágrafo da sua opinião eu já me recordei de Dois garotos se beijando, do David Levithan, que assim como They both die at the end fez com você eu senti que a trajetória era mais importante. Acho que livros assim são importantes porque além de nos fazer refletir também nos tiram daquela expectativa do final perfeito e nos fazem aproveitar o caminho percorrido...Confesso que agora fiquei curiosa com o que Mateo e Rufus aprontaram!

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